O Brasil é o hoje o maior exportador mundial de carne e ocupa posição destacada na produção de grãos
Nos anos de 2015 e 2016, houve quebras nas safras de milho e de soja, dois dos maiores contribuidores para o saldo positivo. Para silva, essa quebra de safra reduz a oferta total do produto e, consequentemente, seu saldo exportável. “No ano de 2017 tivemos recorde de produção tanto para a soja quanto para o milho, e marcamos também novos recordes de exportação para os dois produtos, fato esse que também impulsionou a balança comercial, principalmente frente à China”, comenta.
A estratificação das exportações do agronegócio pode ser dividida em dois segmentos: produtos de origem animal e de origem vegetal. “É possível observar que dois elos da cadeia do agronegócio que se relacionam diretamente e de forma dependente contemplam praticamente 50% de todas as exportações do agronegócio: a cadeia produtiva de grãos e de carnes. Não menos importantes, os demais setores do agronegócio contribuem significativamente para a balança comercial, porém foi por meio dos grãos e da produção de carne que houve a maior expansão do agronegócio brasileiro nos últimos 10 anos”, expõe José.
Hoje, o Brasil tornou-se o maior exportador mundial de carnes. E no quesito produção de grãos, o país ocupa posição destacada com milho e soja, 10% e 30% da produção global respectivamente, ocupando a segunda posição, abaixo dos Estados Unidos da América e a frente da Argentina. “Assim como os Estados Unidos da América, o Brasil tem o ciclo virtuoso do agronegócio com autossuficiência na produção da matéria prima para produção de carnes, ocupando orgulhosamente a posição de segundo maior exportador de grãos e maior exportador global de carne”, completa o especialista.
Imprensa – ISAE/FGV – Escola de Negócios
Fonte: Jornalista Isabelle Kolb