O senador Rodrigo Pacheco (DEM/MG) chegou na quinta-feira (14/01) à soma de 46 votos possíveis para a disputa à presidência do Senado Federal marcada para 1° de fevereiro de 2021. O PDT, com três senadores, é mais um partido que decidiu apoiar a candidatura do parlamentar. Na quarta-feira (13/01), o Cidadania, também com três senadores, aderiu ao nome de Simone Tebet (MDB/MS), decisão que será formalizada até sábado (16/01). No Podemos, cuja bancada tem 9 parlamentares, também há maioria pelo apoio à candidatura da primeira mulher a disputar o cargo na história brasileira, mas Romário (RJ) e Marcos do Val (ES) decidiram apoiar Pacheco.
No PSDB, que tem sete senadores, o discurso em defesa da proporcionalidade, que favorece o MDB de Simone (maior bancada da Casa), ficou dividido após reunião feita nesta quarta-feira (13/01). Os tucanos paulistas José Serra e Mara Gabrilli declararam apoio a ela e Tasso Jereissati (CE) também deve embarcar. Os demais, no entanto, pretendem seguir com Pacheco. A candidata emedebista tem até aqui 29 votos, contando com o de Esperidião Amin (PP-SC).
Isso porque o Progressistas, com sete senadores, apoia Pacheco, mas Amin não vai seguir a bancada. O movimento reflete uma manobra antecipada por Simone Tebet na terça-feira (12/01), quando ela disse que conduziria conversas individuais, independentemente do que for decidido pelos partidos. Descontando o voto de Esperidião Amin e somando os de Romário e Marcos do Val, Rodrigo Pacheco já tinha alcançado a marca de 39 senadores aliados à sua candidatura.
Com o apoio do PDT, o senador bateu nos 42 votos. Considerando os quatro possíveis votos do PSDB, Pacheco chega a 46, cinco a mais do que o necessário para ser eleito entre os 81 senadores da Casa. O arco do senador do DEM conta com nove partidos até o momento: PT, PSD, PSC, PROS, Republicanos, PL, PP e PDT. Nesta sexta-feira (15/01), Simone Tebet vai se reunir com a bancada do PSL, o que pode lhe render dois novos votos.