O governo da Noruega afirmou que não há nenhum vinculo estabelecido entre as mortes de mais de 30 idosos no país e a vacina da Pfizer. Entretanto, o país recomenda uma avaliação médica dos idosos e das pessoas mais frágeis antes de aplicar o imunizante. Os relatórios iniciais da Noruega levantaram uma preocupação à medida que o mundo procura os primeiros sinais de potenciais efeitos colaterais das vacinas, embora as próprias fabricantes e agências reguladoras afirmarem que os efeitos colaterais das vacinas são mínimos.
As autoridades de saúde do país vieram à público para tentar dissipar as preocupações de segurança levantadas pela morte de alguns pacientes idosos depois que eles foram vacinados contra a COVID-19 com a vacina da Pfizer. “Claramente, o coronavírus é muito mais perigoso para a maioria dos pacientes do que a vacinação”, disse Steinar Madsen, diretor médico da Agência Norueguesa de Medicamentos à agência de notícias Bloomberg, acrescentando que é difícil provar uma conexão entre a vacina e as mortes. “Não estamos alarmados”.
Na Noruega, 33 pessoas com 75 anos ou mais morreram após a imunização, de acordo com os últimos dados da agência. Ainda segundo o órgão, todos os idosos que faleceram já estavam gravemente doentes. O país escandinavo já vacinou quase toda a sua população que vive em lares de idosos e casas de repouso, com mais de 48 mil pessoas vacinadas desde o início da campanha de vacinação no final de dezembro, segundo os últimos relatórios da agência do país.