Dados apontam que imunizante também protege contra a variante B.1.1.7. O teste ainda está em andamento, mas estimativa de eficácia é de 75% em relação a essa variante. Resultados foram divulgados em versão prévia, sem revisão por outros pesquisadores e nem publicação em revista científica. Pesquisadores da University of Oxford informaram nesta sexta-feira (06/02) que a vacina contra a COVID-19 desenvolvida pela universidade em parceria com a farmacêutica AstraZeneca é eficaz contra a variante britânica B.1.1.7.
Os testes, feitos em laboratório, mostraram uma eficácia estimada de 75%. A vacina de Oxford é uma das aprovadas no Brasil. Os resultados foram divulgados em versão prévia, sem revisão por outros pesquisadores. Estas são as primeiras descobertas sobre a eficácia do imunizante de Oxford contra novas variantes. O estudo avaliou voluntários com infecção sintomática e assintomática das fases 2 e 3 dos testes entre outubro de 2020 e janeiro de 2021 e identificaram com qual cepa do coronavírus eles haviam sido infectados após a vacinação.
Os resultados mostraram que os anticorpos neutralizantes gerados pela vacina são mais baixos para a variante, mas a eficácia da vacina é semelhante à da cepa original. “As descobertas sugerem que os títulos de anticorpos neutralizantes são suficientes para fornecer proteção contra a COVID-19“, diz o estudo.